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7 Motivos para Abandonar a Igreja

7 MOTIVOS PARA ABANDONAR A IGREJA

    A cada ano milhares de brasileiros se convertem e ingressam numa igreja evangélica. Mas, também, a cada ano, muitos abandonam suas igrejas, fazendo-as parecer um imenso corredor: muitos entrando pela porta da frente; um bom tanto deles saindo pela porta dos fundos.
    Conversando com os “desviados” (é assim que nós os chamamos), ouvimos diversas explicações. Alguns dos motivos apresentados até que são relevantes; outros, porém, são meras desculpas. Mas, no fundo nós sabemos que “… nada pode nos separar do amor de Deus“; em outras palavras, nada é suficientemente forte para afastar da casa de Deus um verdadeiro filho de Deus.
    Este fenômeno, no entanto, não é novo. Se considerarmos que a igreja cristã nasceu na manhã da Páscoa, no dia da ressurreição de Jesus, então, à tarde daquele mesmo dia ela já tinha dois“desviados”. Leia atentamente o relato bíblico:
   “Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios (+ ou – 12 km). E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ide tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos. Um, porém, chamado Cleopas, respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram. Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras. Quando se aproximavam da aldeia para onde iam, fez ele menção de passar adiante. Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles. E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os onze e outros com eles, os quais diziam: O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão! Então, os dois contaram o que lhes acontecera no caminho e como fora por eles reconhecido no partir do pão”. Lucas 24.13-35
   Aos que abandonaram suas igrejas ou estão pensando em fazê-lo, quero dizer-lhes as mesmas palavras de Jesus àqueles dois discípulos a caminho de Emaús: Vocês são LOUCOS E DUROS DE CORAÇÃO! Sei que estas palavras são pesadas, mas é exatamente isto que significa a frase de Jesus: “Néscios e tardos de coração para crer…”.
LOUCOS E DUROS DE CORAÇÃO!
   Porque Jesus foi tão severo com eles? Porque seus motivos para abandonar a igreja eram banais e fruto de seus corações endurecidos.
    Inacreditavelmente, estes mesmos motivos podem ser encontrados nas conversas com os “desviados”.
    As palavras de Cleopas e de seu companheiro de viagem revelam-nos toda a verdade de seus corações. Vamos analisar o texto? Vemos ver quais motivos levaram estes dois a fazer tal loucura?
1o Motivo:   Dar ouvidos à conversa fiada – vs. 13-14
   Para que alguém se converta e una-se a uma igreja evangélica, muitas pessoas, de muitas igrejas diferentes, colaboram para isso: Um lhe fala de Jesus pela primeira vez, outro lhe entrega alguma literatura, alguém ora por ele e com ele, outro o socorre numa hora de aflição, alguém o convida, outro o traz ao templo, e assim por diante.
   No entanto, quando alguém chega a se afastar do Caminho, geralmente é pelas mãos de uma única pessoa. Muitas vezes pelas mãos de alguém que ele conheceu na própria igreja e que se fez seu amigo. Alguém que conversa muito ele, mas, ao invés de o encorajar, como recomendam as Escrituras, leva-o a se desviar.
    Repare no texto bíblico:
   “Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas”.
   O que havia em Emaús? Nada! Emaús era uma aldeia tão pequena e inexpressiva, em termos históricos, que só sabemos que ela existiu por causa deste relato bíblico; mas, mesmo que Emaús fosse uma grande cidade, o quê poderia haver lá que fosse mais importante que a notícia da ressurreição? Nada! Absolutamente, nada!
    A verdade é que, enquanto a igreja estava reunida lá em Jerusalém, tentando assimilar os últimos acontecimentos e esclarecer o sumiço do corpo de Jesus, estes dois discípulos estavam voltando para sua antiga vidinha, lá em Emaús. Abandonaram a igreja.
    Porque? Por vários motivos e um deles foi por causa de conversa fiada, pois, como o texto bíblico relata, eles“… iam conversando” pelo caminho.
   O texto bíblico não diz quem desviou quem, mas, como a repreensão de Jesus foi muito severa e somente o nome de um deles é citado, não corremos muito risco em afirmar que Cleopas era o conversador e, o outro, aquele que lhe deu ouvidos.
   Ter amigos na igreja é muito saudável e recomendável, mas, cuide-se, há muitos “Cleopas” em nosso meio; pessoas mal resolvidas em sua fé em Nosso Senhor Jesus, pessoas que querem sair da igreja, mas, como seus motivos são meras desculpas, precisam de alguém que lhe dê ouvidos, alguém que concorde com ele e, de preferência, que saia da igreja junto com ele, para que ele se senta menos mal e culpado.
2o Motivo:   Cegueira espiritual – vs. 15-16
    O texto fala de uma espécie de “cegueira espiritual”. Repare.
    “Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer”.
    Eles estavam tão compenetrados em si mesmos, tão envolvidos em suas próprias desculpas e justificativas, tão convictos em sua discussão, que nem puderam notar que era o Cristo ressurreto que caminhava com eles.
   Imaginem o ridículo da situação. Iremos ver, logo adiante, que eles não aceitaram a notícia da ressurreição. Provavelmente estavam dizendo: Esta coisa de ressurreição é coisa de louco! É histerismo coletivo! E, ali ao seu lado, estava aquele de quem eles estavam falando.
    Observe outra coisa muito interessante: eles (que estavam cegos) julgaram-se mais informados que o próprio Cristo: “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias?”.
   As pessoas que abandonam o Caminho encontram-se em condições espirituais semelhantes, isto é, cegos. Estão tão preocupadas consigo mesmos que, literalmente, se tornam incapazes de perceber a realidade. Pior que isso, além de estarem cegas, acreditam que são as únicas que enxergam. Enchem o peito de razão, mas, fazem papel de ridículos ao discutirem temas sobre os quais não tem o menor conhecimento e ao classificarem como fanáticos ou histéricos os que ficaram firmes em suas igrejas.
3o Motivo:   Tristeza – vs. 17
    “Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ide tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos”.
   Porque eles estavam tristes? Pela morte de Jesus, é claro!
    Mas, também, pela injustiça praticada pelas autoridades (Como puderam colocar Jesus e Barrabás lado a lado?).
    Pela ingratidão do povo de Israel (Como puderam escolher Barrabás?).
    E, pelos problemas do grupo de Jesus (Como é que Pedro, que era tão valente, não morreu de vergonha por negar o Mestre três vezes? E quanto aos demais, não se acovardaram também, deixando o Cristo padecer sozinho? E as mulheres, então, que na hora da crucificação até que foram valentes, mas, agora, vêm com esta história de que viram e conversaram com anjos, parecendo loucas, alucinadas?).
    Estavam tristes por muitos motivos. Por isso não puderam suportar a pressão. A Bíblia diz que “… a alegria do Senhor é a nossa força”. Crente triste é crente fraco! E, quando estamos fracos, temos a tendência de nos isolarmos, de fugir, de virar a mesa, de abandonar a carreira da fé.
   Cuide-se, meu irmão. Não se entristeça! Nem com as autoridades, nem com a ingratidão do povo e, muito menos ainda, com sua igreja, pois todas as igrejas do mundo são iguais: são formadas por seres humanos fracos e frágeis; valentes numa hora, covardes noutra; maravilhosos num instante, desprezíveis noutro; inspiradores em certas atitudes, desastrosos em outras.
   É verdade que nenhuma igreja pode viver em pecado alegando que “… toda igreja tem problemas, que nenhuma é perfeita” e não fazer nada para mudar esta situação. Se uma igreja admite isso (e a maioria admite) é porque está reconhecendo que tem problemas. Logo, tem a obrigação de dar uma parada e fazer um conserto com Deus, senão, certamente é falsa e hipócrita.
   Por outro lado, no entanto, nenhum crente tem o direito de ficar triste por causa dos problemas de sua igreja, a ponto de abandoná-la. Deve, sim, orar, jejuar e promover a santidade do seu grupo, com paciência e amor. Muito amor! Se, depois de agir assim, sua igreja insistir em permanecer no pecado, então chegou a hora de pedir a Deus licença para sair em busca de um outro lugar para adorar. Porém, jamais ficar sem igreja.
4o Motivo:   Saudosismo – vs. 19
    “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras”.
    Jesus falou diversas vezes que iria voltar para o Pai e que seus discípulos iriam fazer obras maiores do que as que ele fez, mas, mesmo assim estes dois abandonaram a Igreja, pois aquele “… que era varão profeta, poderoso em obras e palavras…” havia morrido. Jesus já era. Estava morto. Suas obras pertenciam ao passado.
    O dicionário define saudosismo como culto ao passado. Este é um dos principais motivos pelos quais muitas abandonam suas igrejas: Eles vivem do passado. Ah! No tempo daquele outro pastor, sim, a gente via o poder de Deus. Ah! Antigamente a Igreja orava mais, buscava mais a presença de Deus. Ah! No tempo dos apóstolos é que havia poder. Ah! No tempo de Jesus… E, assim vão caminhando e se distanciando, sem entender que o poder de Deus está à disposição de todo aquele que se santifica e que Deus se manifesta hoje em dia no meio do seu povo com a mesma graça e misericórdia de outrora.
    É interessante observar que foi exatamente no momento do maior dos milagres de todos os tempos, a ressurreição, que este dois pensavam que o poder de Deus havia cessado.
    Meu irmão, você acha que sua Igreja anda sem poder? Cuidado! Pode ser que você esteja virando as costas e esteja perdendo de ver as maravilhas de Deus. Mas, se for mesmo verdade que sua igreja anda assim, meio sem poder, não a abandone nesta hora difícil. Seja você aquele que vai iniciar um incêndio espiritual ali. Dedique-se ao estudo da Palavra de Deus, à oração e ao jejum, às boas obras e ao amor fraternal. Pague o preço. Não use isto como desculpa, pois, pode ser que quem está frio e sem poder seja você mesmo.
5o Motivo:   Perda da esperança – vs. 20-21
    “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este oterceiro dia desde que tais coisas sucederam”.
    Naquela época os defuntos eram colocados em cavernas e não enterrados, como fazemos hoje em dia, e a morte era oficialmente confirmada somente após três dias do sepultamento. Tudo isso para evitar que alguém fosse enterrado vivo, pois não tinham como diagnosticar os casos de morte aparente. Mas, depois de três dias, a morte era decretada e acabava-se qualquer raio de esperança dos amigos e parentes.
    Cleopas e seu amigo haviam depositado todas as suas esperanças em Jesus, mas ele morreu. E, após três dias do seu sepultamento, suas esperanças se foram.
    Muitas pessoas abandonam suas igrejas porque perderem a esperança. Toda igreja passa por crises e nestas épocas, ao invés de procurar levantar o moral dos membros, muitos se apresentam como profetas, “Profetas-Só-De-Coisas-Ruins”, sempre anunciando que “há uma nuvem escura sobre a Igreja”, que Deus “está pesando a mão”, que “há pecado na igreja”, etc, etc e tal.
    Desconhecem a história da Igreja Cristã, que já passou por verdadeiras crises e superou cada uma delas, pois“Maior é o que está em nós, que aquele que está no mundo”. Esquecem que “… em Cristo, somos mais que vencedores”.
    As coisas andam feias em sua Igreja? Arregace as mangas e ajude aqueles poucos que ainda estão lutando. Se você parar de reclamar, já está ajudando. Mas, se resolver colocar a mão na massa, a coisa vai!
    Mesmo que sua Igreja já tenha morrido, Deus a pode ressuscitar, pois, no dicionário de Deus não consta a palavra IMPOSSÍVEL.
    A esperança é a última que morre, mas, quando morre, mata o homem.
    Cuide-se para não perder a esperança! Olhe sua Igreja com olhos espirituais; procure ver o que ela será, pela graça de Deus e não sua situação atual.
6o Motivo:   Decepção – vs. 21
    “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.
    Quantas vezes Jesus afirmou que seu reino não é deste mundo? Ele deixou claro que não veio para formar um exército, para ser o governador ou o rei de uma nação, para criar uma dinastia ou qualquer destas coisas que os poderosos tanto apreciam. Apesar disto, os apóstolos pensavam que Jesus iria ser coroado e enfrentar os romanos e “redimir” (libertar) Israel.
    Havia, é claro, um interesse pessoal em cada um deles, para acreditar nisso. Como amigos íntimos do Mestre, certamente eles seriam nomeados generais, ministros, secretários. Imagine, um grupo de pescadores analfabetos nomeados para os altos escalões do novo governo, o governo de Jesus. Fantástico, não é mesmo?
    Mas, eles estavam confusos. Jesus nunca disse isso, nunca lhes deu qualquer esperança neste sentido.
    Ora, a Bíblia diz que quem crê em Jesus jamais será confundido. O quê aconteceu com os apóstolos, para ficaram tão confusos?
    Eles deixaram de ouvir as palavras de Jesus e passaram a acreditar em suas próprias ambições e devaneios.
    Muitas pessoas abandonam suas Igrejas quando se decepcionam com alguma coisa. Mas, como chegam a este ponto?
    Quando deixam de ouvir as verdades de Deus para ouvir seus próprios corações. Quando enganam a si mesmos, afirmando e acreditando que Deus lhes prometeu alguma coisa, quando, no fundo, eles estão apenas tentando satisfazer suas ambições pessoais.
    A Bíblia diz que só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus. Porém, infelizmente, muitos se decepcionam porque deixam de procurar em Jesus as respostas para suas vidas e vão atrás de certos “homens e mulheres de Deus”, mendigando oração e em busca de “revelação”.  Passam a dar ouvidos aos profetas e profetizas de plantão. Passam a dar mais valor a sonhos, visões e sinais, que à presença de Deus e seus ensinos.
    Outros evangélicos organizam suas vidas função de suas Igrejas e de seus líderes, de tal forma que abandonam a família, os amigos, o estudo, o auto-desenvolvimento, o laser, etc. Então, num belo dia, suas Igrejas e seus líderes traem sua confiança, e a decepção vem à cavalo. Daí, não dá mais para segurar a barra. O único jeito de enfrentar a realidade é… bem, é fugindo dela. Abandonando tudo.
    Decepcionado? A culpa é sua, se acreditou em suas próprias ambições e se organizou sua vida em função de homens e Igrejas.
    Jesus nunca decepcionou alguém que tenha organizado sua vida em favor dele.
    É hora de reconhecer os erros, para não cair mais.
7o Motivo:   Falta de fé, descrença – vs. 22-25
   “… mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também quealgumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram”.
   Quase que dá para ouvir o tom de desprezo deles em relação ao testemunho das mulheres, quando se referiram a elas como “algumas mulheres”.
    Não eram apenas algumas mulheres. Eram mulheres bem conhecidas do grupo. Mulheres respeitadas, que tinham nome e sobrenome. Mulheres que apoiaram o ministério de Jesus todo o tempo, não só financeiramente, mas, principalmente, com o serviço de suas próprias vidas. Mas, nada disso tinha qualquer valor para Cleopas e seu companheiro. Imediatamente, eles desqualificaram o testemunho delas, por serem apenas mulheres.
    Mas, sua descrença não parou por aí. Descreram, também, do testemunho dos homens (De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram). À primeira vista parece que o testemunho dos homens os deixou propensos a crer, mas, não!  Se tivessem crido no testemunho daqueles verdadeiros servos de Deus, JAMAIS TERIAM IDO EMBORA para Emaús.
    Descreram da própria ressurreição, apesar dela ter sido apregoada por Jesus.
    Em resumo, descreram das mulheres, dos homens e do poder de Deus. Não é à toa que a repreensão de Jesus foi tão severa.
    Um dos motivos que levam as pessoas a abandonar suas igrejas é quando elas passam a agir de modo semelhante.
    É verdade que nas igrejas têm muita gente exagerada, doidas para dar um “tremendo testemunho”, tentando impressionar, para conquistar o respeito do grupo.
   Por outro lado, no entanto, há os casos verdadeiros. Testemunhos verídicos, comedidos, isentos de exageros. Pessoas que, de fato, têm experimentando uma dose maior da graça de Deus.
   Como diferenciar o falso do verdadeiro? A Bíblia nos ensina a agir com prudência, sobriedade e discernimento.
   Alguém certa vez disse: Para quem quer crer, nenhuma prova é preciso; para quem não quer crer, nenhuma prova basta.
    Seja crente, de verdade. Seja sábio e prudente, mas crente.  Jamais acredite em tudo; jamais duvide de tudo.
    O crente vive pela fé e não por preconceitos.

   Por ser que, neste ponto desta mensagem, você já tenha compreendido porque abandonou sua ou porque está pensando em fazê-lo. A pergunta que vem a seguir é natural: E agora, como voltar? Como sentir de novo a mesma alegria que eu sentia no início?
   Eu estaria mentindo, se lhe dissesse que é fácil voltar ou recuperar a alegria do primeiro amor. Não é nada fácil; mas não é impossível. Vou fazer uma lista dos eventos que motivaram aqueles dois a voltar correndo para Jerusalém:
    a) Jesus foi atrás deles;
b) Jesus ouviu suas queixas;
c) Jesus falou aos seus corações:
        “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”, de tal modo que seus “corações ardiam”;
d) Eles convidaram Jesus a entrar em sua casa;
e) Jesus restaurou a comunhão (no partir do pão);
f) Jesus abriu seus olhos (tirou a cegueira espiritual);
g) Eles voltaram correndo para Jerusalém.
    Note que, dos sete eventos que os culminaram na volta deles, somente dois foram de iniciativa humana; quanto aos demais, foram de iniciativa e Jesus.
    Em outras palavras: Se Deus não tiver misericórdia de sua vida, você jamais conseguirá voltar à sua igreja ou jamais conseguirá voltar a sentir a mesma alegria do início.
    Meu conselho é que você dobre seu joelho e clame em alta voz:
    Jesus, por favor, venha me buscar!
    E, quando algum irmão ou pastor o procurar e lhe convidar para ir a um culto, vá! E, se o seu coração começar a arder, ao ouvir a Palavra de Deus, convide Jesus a entrar em seu coração e ficar com você nesta“noite fria” que se instalou em seu espírito.
    Aceite o perdão de Deus (coma do pão que Jesus lhe der) e…
    VOLTE PARA SUA IGREJA.
    Se não for possível nem recomendável voltar para sua igreja, peça a Deus para lhe mostrar seu novo lugar de adoração.
    Não seja LOUCO E DURO DE CORAÇÃO!
    Seja crente!
    Crê somente!

Vem e vê

Vem e vê

Filipe encontrou Natanael e lhe disse: “Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas, Jesus, o Nazareno, filho de José. Perguntou-lhe Natanael: de Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê” (João 1:45-46). Vem e vê foi o convite de Filipe, é o convite do Senhor e é nosso convite àqueles perdidos no pecado.
Naturalmente, esperamos ver alguma coisa antes de acreditar. Deus não nos pede que acreditemos sem evidência. Se alguém “vier ver” Jesus através das páginas da divina revelação, ele crerá, como Natanael, que Jesus de Nazaré é o Filho de Deus, o Rei de Israel.
“Vem e vê”
Quando Natanael concordou em vir, ele não tinha grandes expectativas sobre o que ele iria ver. Seu comentário sobre Nazaré pode não ter sido de desprezo, mas provavelmente um comentário indicando a falta de quaisquer afirmações a respeito de Nazaré nas profecias messiânicas. Podemos começar a entender sua surpresa quando ele foi apresentado ao Filho de Deus, o Rei de Israel. Ele esperava tão pouco e encontrou tanto.
Jesus de Nazaré era o Verbo que era Deus e estava com Deus (João 1:1), e se tinha tornado carne para que o homem pudesse ver a glória de Deus (João 1:14). Séculos antes, Moisés disse a Deus, “Rogo-te que me mostres a tua glória” (Êxodo 33:18). Mas para que ele não morresse, Deus colocou Moisés na entrada da rocha e cobriu-o com sua mão enquanto passava. Quando acabou de passar, Deus retirou sua mão e permitiu que Moisés visse as suas costas (Êxodo3:20-23). Deus não se revelou plenamente a Moisés, mas em Jesus de Nazaré a revelação foi completa.
Em um sonho foi revelado a José que o filho de Maria seria Emanuel, “Deus conosco” (Mateus 1:23). Em outra ocasião, Filipe disse a Jesus, “ mostra-nos o Pai,” e Jesus lhe disse, “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14:8-9).
Hoje somos convidados a “vir e ver” Jesus de Nazaré através das páginas da santa palavra de Deus. Se alguém der apenas uma honesta olhada à narração da testemunha ocular de sua vida e ensinamento, sua morte, sepultamento e ressurreição, ele ficará face-a-face com o Filho de Deus, o Rei de Israel.
“Eu te vi”
Quando Jesus viu Natanael chegando, ele fez uma afirmação a respeito do caráter de Natanael, “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há  dolo!” (João 1:47). Quando Natanael perguntou a Jesus como ele o conhecia, Jesus respondeu: “Antes de Filipe te chamar, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira” (João 1:48). Jesus sabia tudo a respeito de Natanael, seus atos e seu coração. A mulher samaritana, também impressionada pela onisciência de Jesus, entrou na cidade e disse aos homens, “Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito...” (João 4:29).
Como Jesus sabia tanto sobre Natanael e a mulher samaritana? É porque Deus sabe todas as coisas. Ele sabe tudo sobre mim e sabe tudo sobre você. De fato, nada há que possamos esconder dele. Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos. Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos. Ainda a palavra não me chegou à língua, e tu, Senhor, já a conheces toda.... Para onde me ausentarei do teu Espírito?” (Salmo 139:1-4,7). Ele nos vê.
“Maiores coisas do que estas verás”
Natanael, convencido pela demonstração de divina onisciência, exclamou para Jesus, “Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és Rei de Israel!” (João 1:49). Jesus disse a Natanael, “Pois maiores coisas do que estas verás.... Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem” (João 1:50-51).
Natanael tinha visto bastante para convencê-lo de que Jesus era o Filho de Deus. Coisas ainda maiores seriam vistas por Natanael. Ele veria o cumprimento da eterna vontade de Deus para a redenção do homem através deste Jesus de Nazaré.
Num sonho, o patriarca Jacó viu posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gênesis 28:12). O Senhor estava acima dela e disse, “Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado eu ta darei, a ti, e à tua descendência. A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra” (Gênesis 28:13-14). Quando Jacó acordou, disse: “Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a Casa de Deus, a porta dos céus” (Gênesis 28:16-17).
A escada, ou escadaria, no sonho de Jacó, está entre o céu e a terra. É o que permite o acesso do céu à terra e o acesso da terra ao céu. Na afirmação de Jesus a Natanael, o Filho do Homem é Jesus. É um nome que Jesus aplicou a si mesmo muitas vezes. Jesus disse que ele, o Filho do Homem, é aquele que: subiria (João 3:13-14), julgaria (João 5:27), daria vida eterna (João 6:27,53) e seria glorificado (João 12:23).
Anjos são os mensageiros de Deus subindo e descendo. Subindo com relatos de seu reconhecimento terrestre (Zacarias 1:11) e descendo para executar a vontade de Deus. O que é que permite a Deus cumprir sua vontade? É a obra de Jesus Cristo, seu Filho. A promessa de Deus de abençoar Abraão, Isaque, Jacó e todas as famílias da terra estava na “semente” e esta semente é Cristo (Gálatas 3:16). A obra de Cristo é de mediação. Ele é a ponte entre Deus e o homem, céu e terra.
Jesus disse a Natanael que ele veria o céu aberto (João 1:51). Os patriarcas “morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe” (Hebreus 11:13). Com respeito à salvação, os profetas “indagaram e inquiriram...investigando atentamente...” (1 Pedro 1:10-11) dando de “antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo, e sobre as glórias que os seguiriam” (1 Pedro 1:11). Natanael veria o dia quando os homens poderiam chegar portanto, confiadamente, junto ao trono da graça” para que possam achar “graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:16).
Os sinais miraculosos, testemunhados pelos homens no primeiro século, foram verdadeiramente admiráveis e maravilhosos, criando fé. Mas, há “coisas maiores”. A ênfase não é no sinal, mas no que o sinal está apontando. “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:30-31).
Se viermos e virmos,” nós, como Natanael, poderemos vir a crer que Jesus é o Filho de Deus. E, crendo, veremos “coisas maiores”. Veremos que o Filho abriu o céu e que podemos ter vida em seu nome.

Que tipo de igreja você procura?

Que tipo de igreja você procura?




Dê a si mesmo a igreja e gaste-se para a glória de Deus. Vocês que são membros da igreja não são perfeitos, e eu espero que vocês admitam isso, então como a igreja seria?


Se eu nunca tivesse me juntado a uma igreja até que tivesse encontrado uma que fosse perfeita, eu nunca teria sido usado e sido abençoado na comunhão santa.

E se eu achasse uma igreja perfeita, no momento em que me juntasse a ela, ela não seria mais perfeita, pois teria admitido um membro imperfeito, eu.

Mas eu posso dizer depois de longos anos e lutas, ainda assim, imperfeita como é, é o mais querido lugar do mundo que eu poderia ter encontrado.

VIAGEM NO TEMPO

VIAGEM NO TEMPO

Leia antes Gn: 5 e 6


A terra antes do dilúvio é de causar inveja em qualquer autor de literatura fantástica. Era um planeta totalmente diferente. Não chovia — uma névoa regava as plantas. As condições atmosféricas, de radiação solar e menor degradação genética permitiam que sua população vegetariana vivesse por quase mil anos. Sim, vegetariana, porque a carne só seria dada por alimento após o Dilúvio.
A população na véspera do Dilúvio poderia ser igual ou maior que a atual. Faça as contas e você verá. Havia uma única civilização, um único idioma e um único continente. A expectativa de vida era medida em séculos e as pessoas transmitiam verbalmente e de primeira mão séculos de conhecimento. O pai e o avô de Noé eram contemporâneos de Adão, que lhes contou o que aconteceu no Éden. Por isso não havia idolatria antes do dilúvio. As pessoas sabiam que Deus era real, porém tentavam substituí-lo pela capacidade humana, como  fazem os modernos humanistas.
No Éden Satanás fora avisado de que um descendente da mulher esmagaria sua cabeça, por isso armou um plano para corromper a linhagem humana. Seus anjos caídos desertaram de seu estado natural, assumiram a forma humana e fecundaram mulheres, que geraram seres híbridos e poderosos conhecidos por“nefilins”ou “gigantes”. Agora você já sabe de onde vêm as antigas lendas de titãs e semideuses. Não são lendas; eles realmente existiram.
Naquele mundo de habitantes centenários, convivendo com titãs com poderes só vistos nos livros de ficção, Deus era reconhecido e respeitado por poucos. Pouquíssimos, se você considerar que apenas Noé, sua esposa, filhos e noras — oito pessoas — acreditaram na Palavra de Deus de que o mundo seria destruído. Somente eles entraram na imensa arca repleta de animais, cuja porta foi fechada do lado de fora pelo próprio Deus.
Por mais de cem anos Noé anunciou publicamente, tanto o juízo de Deus quanto a salvação pela fé. Jesus, em Espírito, pregava por intermédio de Noé aos que mais tarde teriam seus espíritos em prisão por rejeitarem a Palavra de Deus. Para serem salvos teria bastado crer na Palavra de Deus e estar no lugar que Deus determinou: a arca. Mas isso exigia fé, pois a arca foi construída em terra seca numa época quando ninguém sabia o que era chuva, quanto mais um dilúvio.

Hoje Deus avisa que este mundo será mais uma vez destruído, só que por fogo. Desta vez a salvação está numa Pessoa, Jesus, o Filho de Deus, o único sobre quem o fogo do juízo divino já caiu. Para ser salvo de uma  enchente você precisa flutuar sobre ela. Para ser salvo do fogo, você precisa estar onde ele já queimou.

O NÓ DA QUESTÃO



O NÓ DA QUESTÃO
Leia antes: Lucas 10:1-2


O capítulo 10 do evangelho de Lucas começa com o Senhor escolhendo e enviando setenta discípulos, de dois em dois, “a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir. E lhes disse: ‘A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita’” (Lc 10:1-2). Em Mateus 10 vimos algo semelhante com os doze discípulos e vale lembrar que as duas missões estavam relacionadas ao evangelho do Reino, e não ao evangelho da graça.

É importante saber fazer a distinção. Evangelho do Reino era o que João Batista, os discípulos e o próprio Jesus pregavam, e tinha a ver com a chegada do Messias. Para Israel, Jesus é o Rei. O evangelho da graça é o que os discípulos passaram a pregar após o advento da igreja. Para a Igreja, Jesus é o Noivo e também sua Cabeça, e não seu Rei. Ele tampouco é Rei para o cristão individualmente. Para este, Jesus é Senhor. Já reparou que do livro de Atos em diante nenhum cristão chama Jesus de Rei, exceto em seu caráter universal e em conexão com Israel?

O evangelho do Reino dizia: “Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo” (Mt 1:15), preparando assim um povo terreno para participar, na terra, do reinado do Rei vindo dos céus. O evangelho da graça anuncia “Creia no Senhor Jesus e será salvo” (At 16:31), preparando um povo celestial, a igreja, para deixar a terra e ir ao encontro de seu Noivo. O evangelho do Reino falava de um reino a ser estabelecido na terra com Israel e as nações sujeitas ao Rei Jesus, que já estava entre eles. Os judeus esperavam o Messias? Ele estava bem ali. Queriam um Rei? Esse Rei era Jesus. Buscavam uma era de prosperidade e saúde? Jesus multiplicava pães e curava enfermos para provar suas credenciais. O ungido de Deus havia chegado para reinar.

Para entender a Bíblia na sua totalidade, imagine a linha do tempo como uma gravata. Só duas partes são visíveis: uma grande e outra pequena. A grande representa a história da humanidade até Jesus e a pequena os sete anos de tribulação e os mil anos de reinado de Cristo. Era assim que os profetas do Antigo Testamento enxergavam. Não viam a parte escondida sob o colarinho, que é o atual período da igreja que teve início após a morte e ressurreição de Jesus. Pense no nó da gravata como a parada e reinício do relógio profético. Este só voltará a bater após a igreja ser tirada da terra no arrebatamento, dando início ao reino de mil anos de Cristo na terra, a parte menor da gravata. Portanto, nos evangelhos Jesus não está tratando com a igreja, mas com Israel.

Agora nunca mais você irá se esquecer de como dividir ou manejar bem a Palavra da verdade. Basta olhar para alguém de gravata. As religiões, porém, oferecem uma verdadeira salada mista de ingredientes do Antigo e do Novo Testamento, por não entenderem a distinção clara entre o evangelho do Reino e da graça, entre Israel e igreja.

O FRUTO PROIBIDO

Prazeres carnais devem ser                            combatidos

Caros irmãos, hoje quero falar assuntos que merecem muita atenção e cuidado: a luxúria e a perda dos valores cristãos. Tenho observado nos mais diversos grupos sociais as pessoas desvalorizando as coisas mais importantes que Deus nos proporcionou, que são a alma e o corpo, em troca de prazeres momentâneos.
Vivemos um período de ostentação, no qual cada vez mais se valoriza o ter em detrimento do ser, e isso muito me assusta; estamos deixando de lado os valores cristãos em troca do pecado. Vejo muitos esquecerem valores como a castidade e tratam valores como sexualidade e honra como moedas de troca, como se isso representasse a felicidade.
Nesse momento, devemos revisar os ensinamentos de Deus, colocar nossa cabeça no lugar e priorizar o que realmente é valoroso em nossas vidas. Esqueçamos o imediatismo e a ostentação, valorizemos a família, o espírito e o amor, que podemos construir com consistência.
Vejo as pessoas se esquecendo dos caminhos de Deus, se esquecendo do que nos foi mostrado cito sempre a Bíblia: “Por isso, tenham o cuidado de fazer tudo como o Senhor, o seu Deus, ordenou a vocês; não se desviem, nem para a direita, nem para a esquerda. Andem sempre pelo caminho que o Senhor, o seu Deus, ordenou a vocês, para que tenham vida, tudo vá bem com vocês e os seus dias se prolonguem na terra da qual tomarão posse”, Deuteronômio 5:32-33.
Hoje, a tentação da luxúria e da ostentação estão muito vigentes, as pessoas se desvirtuaram do real papel de seus corpos e do dinheiro, e isso tem como reflexo a sequência de notícias aberrantes que temos observado, com crimes que, para um verdadeiro cristão, não fazem sentido.
A mensagem que quero deixar é que, mais que seguir a palavra de Deus, também temos que nos aliar e disseminar o conhecimento, pois apenas nossas vozes unidas é que tirarão nossos irmãos do caminho da luxúria e do pecado.

PORQUE REPARAS TU ?


PORQUE REPARAS TU ?

Leia antes: Lucas 6:40-42

Ao resumirmos o que Jesus disse até aqui vemos que ele instrui seus discípulos do modo como devem ser e agir como representantes dele neste mundo. Eles não são guias cegos, mas pessoas com visão para guiarem outros que igualmente têm visão, não para serem seguidores dos próprios discípulos, mas de Cristo.

Porém, se alguém deseja guiar, precisa saber o que é ser guiado, aprendendo daquele que é o único que pode ser chamado de Mestre, o próprio Jesus. “O discípulo não está acima do seu mestre, mas todo aquele que for bem preparado será como o seu mestre” (Lc 6:40). Jesus, e só ele, deve ser a meta do discípulo, o que equivale dizer que estaremos sempre a alguma distância de atingirmos a meta.

Um discípulo não pode estar acima de seu Mestre, mas aos seus pés como um humilde aprendiz. Jesus está sempre acima de nós e devemos tê-lo como o exemplo de perfeição. “Agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (1 Jo 3:2).

Se você quiser viver isto na prática precisará julgar-se a si mesmo o tempo todo. Somos propensos a julgar os outros, a apontar o indicador sem nos darmos conta dos três dedos que ficam apontados contra nós, e do polegar para baixo em sinal de desaprovação. Quando nos julgamos a nós mesmos descobrirmos nossas falhas, e quando ficamos cientes delas podemos buscar em Deus um modo de corrigi-las e assim aprender no processo, a fim de ajudarmos os outros.

Jesus diz: “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Irmão, deixe-me tirar o cisco do seu olho’, se você mesmo não consegue ver a viga que está em seu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão” (Lc 6:41-42).

Enquanto você tiver algo em seu olho, não estará qualificado para ajudar alguém com um cisco no olho. Sua própria capacidade de enxergar estará comprometida, por conviver com um problema igual ou maior. Quer ensinar? Então aprenda primeiro. Quer ser guia? Então se deixe guiar por Deus e sua Palavra. Quer falar do perdão de Deus? Então exercite o perdão todos os dias. Quer anunciar a graça de Deus? Então seja você também gracioso em seu modo de tratar as pessoas. É disso que o evangelho fala aqui
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